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XEQUE-MATE (2006)

 

Estreia| 4 de maio no Instituto Português da Juventude, Faro

Texto | Criação coletiva do Improviso

 

Dramaturgia e Encenação | Teresa Henriques e Teresa Coutinho

Cenografia e pintura dos figurinos | Rosa Trindade e Dulce Bulha

Execução dos figurinos | Esmeralda Bisnoca e Nina

Luminotecnia | Cristina Lourenço

Banda sonora | Herbert Henk, Didier Petit, R. Wagner e Elis Regina

 

Com | Ana Margarida Neves; Carina Pereira; Jamila Lopes; Joana Tempera; Laura Minder; Liliana Saúde; Margarida Morais; Marta Vaz; Sandra Rodrigues; Sónia Sotero; Soraya Marcelino e Tânia Guerreiro

Sinopse

As personagens dos quadros da Paula Rego movem-se dentro dos limites espaciais de um tabuleiro de xadrez, perspectivado por Vieira da Silva. Transformadas em peças de xadrez, elas inventam jogos de sobrevivência usando o poder como estratégia. Existe sempre um ponto de fuga, mesmo num jogo em que o xeque-mate é inevitável.

Arlequim: O objectivo do jogo de xadrez é dar xeque-mate ao Rei. Caso isso não se verifique, num razoável espaço de tempo, os jogadores aceitam o empate, o único ponto de fuga permitido.

Avestruz-Bailarina: Agora escolham, ou ficamos presas nas nossas personagens perversas e continuamos a fazer o jogo deles, ou…

Possessão: Perversas? Nós… personagens perversas? Nós é que somos perversas?

Avestruz-Bailarina: Fazemos o jogo deles e temos um certo prazer nisso, manipulamos e somos manipuladas, as vítimas recorrentes têm mais poder do que imaginas.

Interrogador 2: Proponho uma nova jogada, senão…

Interrogador 1: Senão o quê?

     

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