O NOME DA RUA (2008)
Estreia | 17 de maio no Museu Arqueológico de Faro
Texto | Teresa Henriques
Cenografia e Figurinos: Teatro Improviso
Banda Sonora | Andreas Vollenweider e Zeca Afonso
Produção | ES Tomás Cabreira, Câmara Municipal de Faro, Teatro Improviso
Com | Beatriz Viegas; Jorge Dum; Lucas Martins; Margarida Ribeiro; Mónica Inácio; Patrícia Lopes; Paulo Madeira e Victor Ortuño
Sinopse
O Nome da Rua é uma performance de Abertura da Exposição de Artes Visuais da ES Tomás Cabreira, no âmbito do concurso “Iniciativas Escolas, Professores e Computadores Portáteis” do Ministério da Educação, coordenado pela professora Rosa Trindade.
A partir das ruas da cidade velha, Vila Adentro, e de estórias contadas pelas pessoas que aí vivem, criámos uma performance que tem como cenário o mar e as ruas da cidade. O barco que navega no mar, que vai e vem, transportando viajantes de cá para o mundo e do mundo para cá e o barco que navega a costa algarvia, plataforma dos/as pescadores/as da Vila Adentro. Depois do trabalho vem o repouso. Os sinos da Sé regulavam o tempo das/os habitantes da Vila. O Arco do Repouso convidava à sesta, interrompida pelas brincadeiras das/os jovens. Os jogos de rua animavam a vizinhança. O jogo de corda era feito com as cordas que chegavam dos barcos. Todos e todas queriam ganhar. Por vezes, alguém conseguia fugir com a corda e eram todos/as a apanhar um/a.
Narradora: Na época das laranjas, que dão cor ao Largo da Sé, os moços do Alto da Caganita subiam a rua do Município, para se encontrarem com os moços da Sé. Começavam pela “batalha das laranjas”. Enquanto um vigiava a polícia, não fossem os padres chamá-la, os outros apanhavam laranjas e atiravam-nas uns aos outros. Caso a polícia aparecesse, o vigilante gritava: “Aí vêm eles”, e todos fugiam.