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O GATO DE HAMLET (2008)

 

Estreia| 5 de junho no Teatro Lethes, Faro

Texto | Extratos de W. Shakespeare

 

Dramaturgia e Encenação | Teresa Henriques

Cenografia e Figurinos | Teatro Improviso

Banda Sonora | Maria Callas, Tutte Le Torture (Mozart)

Desenho e Operação de Luz | Rui Gonçalves

Voz-off | João Evaristo

Com | Ana João, Beatriz Viegas, Eugénia Caldeira, Jorge Dum, Lucas Martins, Margarida Ribeiro, Mónica Inácio, Patrícia Lopes, Paulo Madeira, Rute Abreu, Sónia Alves, Victor Ortuño

Sinopse

O Gato de Hamlet é uma adaptação livre da obra de Shakespeare, Hamlet, a partir de improvisações feitas pelo grupo à volta dos temas e produtos do projecto “Viver os Direitos Humanos”. À maneira do teatro fórum, colocamos a questão da dualidade da natureza humana e do conceito de justiça. O mote é dado pelo próprio Hamlet: “Tenho de ser cruel, para ser justo”. E nós perguntamos-lhe: Haverá justiça na vingança?

Hamlet: Posso estar afectado, (dirigindo-se à Rainha) mas não estou louco, a minha loucura é fingida.

Jonas: E matas um homem para te fingires de louco?

Hamlet: Pensei que fosse aquele que se faz passar por Rei. Juro que, se soubesse que era Polónio, não o tinha morto. Mas não me arrependo.  

Jonas: Até onde vai chegar a tua sede de vingança? Que provas tens tu, que foi o Rei que matou o teu pai? E mesmo que as tivesses, com que direito fazes justiça pelas próprias mãos?

Hamlet: Tenho de ser cruel para ser justo.

Marta: Também foste justo com Ofélia?

Hamlet: Eu amava Ofélia.

Marta: Que estranho é o amor que maltrata a pessoa amada e a conduz à morte.

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